O empresário Laerte Codonho, sócio da fábrica de refrigerantesDolly, foi preso nesta quinta-feira (10), em sua casa, São Paulo. Ele é acusado de fazer parte de uma organização que atuava contra a ordem econômica do País. O dono da Dolly também é investigado por fraude fiscal e lavagem de dinheiro. Os prejuízos chegariam a R$ 4 bilhões.
A operação foi realizada pelo grupo especial do Ministério Público (Gedec) que investiga crimes contra a ordem econômica. De acordo com as investigações, a Dolly demitiu parte de seus funcionários e os recontratou por meio de outra companhia, com o objetivo de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e não precisar arcar com valores cobrados em impostos. O dono da empresa, Laerte, foi preso temporariamente pela Polícia Militar.
PM cumpre outros mandatos
Foram apreendidos também pelo menos dois helicópteros e um carro de luxo. Algumas fotos tiradas dos veículos e da aeronave foram divulgadas pela polícia. Os PMs também estariam realizando a contagem de dinheiro em espécie a ser apreendido na mansão de Codonho. O ex-contador da fábrica de refrigerantes, Rogério Raucci, e um outro homem identificado como Júlio, que também foram presos, chegaram na delegacia da Santa Cecília, conduzidos por policiais militares. Raucci já tem um histórico na Justiça. Em maio do ano passado, ele foi citado na Operação Clone, conduzida pelo GAECO, também do MP.
Na ocasião, o ex-contador da fábrica de veículos foi acusado de ser responsável pelo desvio de mais de R$ 100 milhões da Dolly, apesar de ser considerado um homem de confiança da fabricante de refrigerantes.
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